Recordações
Ansiava por sua chegada. Nada mais fazia senão esperar. Nada mais realizava, nada mais via. Só sentia aquela vontade imensa de tê-la nas mãos. Corri ao seu encontro, quando chegaste foi a maior alegria. Senti o som do palpitar em meu coração a cada passo mais perto de ti. Não podia mais conter as lágrimas a rolar e a vibração de minha alma retumbar. Perdi os sentidos. Já não importava o tempo que não existia mais. Eramos apenas tu e eu na imensidão do universo, iluminados pelo céu estrelado.
O encontro que se sucedeu foi como puro êxtase, enquanto suavemente passava minhas mãos pelo seu corpo nu definhado pelo tempo. Já haviam se passado tantos anos. Mal dava para ver as linhas, antes, perfeitas. E em cada dobra das rugas em sua face guardam recordações de um passado remoto de ardor, paixão, calor e amor.
As palavras ditas, as palavras não ditas. As brigas, os carinhos, as confidências. Tudo agora é passado. E neste instante me recordo de todos os momentos, de uma lembrança remota há quase esquecida, há quase perdida, onde neste momento restauro, com emoção nos olhos, e sentindo uma vez mais a flor abrochar em meu coração.
Momentos felizes de prazer, guardei para sempre comigo no fundo de meu ser, nos sonhos abstratos, nos recortes antigos, nos cofres do coração, onde o tempo e a memória nunca apagarão.
Carina F. da Rosa
O encontro que se sucedeu foi como puro êxtase, enquanto suavemente passava minhas mãos pelo seu corpo nu definhado pelo tempo. Já haviam se passado tantos anos. Mal dava para ver as linhas, antes, perfeitas. E em cada dobra das rugas em sua face guardam recordações de um passado remoto de ardor, paixão, calor e amor.
As palavras ditas, as palavras não ditas. As brigas, os carinhos, as confidências. Tudo agora é passado. E neste instante me recordo de todos os momentos, de uma lembrança remota há quase esquecida, há quase perdida, onde neste momento restauro, com emoção nos olhos, e sentindo uma vez mais a flor abrochar em meu coração.
Momentos felizes de prazer, guardei para sempre comigo no fundo de meu ser, nos sonhos abstratos, nos recortes antigos, nos cofres do coração, onde o tempo e a memória nunca apagarão.
Carina F. da Rosa
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