Como se começa?

O começo sempre é muito ruim, pelo menos pra mim. É quando meus medos não permitem que eu haja naturalmente, que eu não faça coisas que tenho vontade de fazer. Como dar um beijo na boca de alguém que eu gosto muito, mesmos que seja só um beijo de amizade. Ou até mesmo dar um abraço. Às vezes, tenho vontade de dar aquele abraço em alguém, mas não do por vergonha. Mas vergonha do que? Vergonha do sentimento que tenho pela pessoa? Por que sentimos vergonha em demonstrar nossos sentimentos? Não deveria ser assim. Sei que é uma questão de herança cultural. E que é difícil quebrar esses paradigmas.
Resolvi este ano tentar quebrar certos paradigmas. Quero crescer. Quero evoluir. Não sentir mais medo de ser feliz, do que os outros vão pensar. Quero poder chorar abertamente, quando me der vontade. Quero poder gargalhar e sorrir quando me sentir feliz, sem me importar ou me incomodar com os comentários alheios. Quero poder ter amigos do sexo oposto sem que as pessoas comecem a dizer que são meus namorados ou que estou apaixonada por eles. Quero ter amizades sem interesse. Quero poder me abrir para os outros, mas eles não me permitem. Não me deixam ser quem sou.
Quero saber consolar o próximo. Quero poder ajudar as pessoas de uma forma especial, iluminando a vida delas. Quero viver sem saber o amanhã. Quero amar. Quero compreender. Quero sonhar. Viver do meu jeito. Não quero que os outros dêem palpite na minha vida. Quero caminhar com minhas pernas. Claro que tenho um ritmo muito mais devagar que as outras pessoas. É minha música que está tocando e a sigo conforme meu ritmo.
Quero aprender mais sobre mim e sobre as pessoas. Correr por aí. Ser eternamente criança. Fazer a diferença. Ser conhecida por fazer pequenas coisas de grande valor. Quero emocionar, tocar o coração das pessoas. Transformar o meu mundo num lugar mágico de se viver.

Comentários

Postagens mais visitadas